Os avanços tecnológicos a serviço da saúde, é isso que a empresa MEDTRONIC está mostrando para o mundo através do lançamento do “pâncreas artificial”, um aparelho que monitora constantemente o organismo e atua na liberação de doses de insulina para portadores de diabetes tipo 1.

O sistema se chama “MiniMed 670G”, é indicado para todos os portadores de diabetes tipo I, para pessoas com grande variação nas taxas de glicose, bem como quedas severas e portadoras de problemas nas terminações nervosas. 

O pâncreas artificial MiniMed 670G foi aprovado nos EUA para crianças portadoras de diabetes tipo 1 entre 7 e 14 anos. No Brasil, cada paciente deve ser avaliado individualmente pelo médico com relação ao seu uso.

Para que serve o pâncreas artificial?

O pâncreas artificial visa controlar automaticamente os níveis de glicose no sangue, caso a tecnologia perceba que há uma redução da glicemia, ele interrompe o funcionamento da bomba sem a necessidade de intervenção do usuário.

Fazendo isso, ele impede episódios de hipoglicemia que podem causar problemas sérios a saúde.

Os diabéticos têm muito a comemorar, pois o fato de controlar isso de forma sistêmica o dia inteiro, tirava a paz de muitos e fazia com que a qualidade de vida fosse reduzida. Com esse recurso, a liberação de insulina é automática conforme necessidade do organismo.

No Brasil, a incidência de diabetes tipo 1 está aumentando cada vez mais, sobretudo em faixas etárias pediátricas entre crianças de 0 a 5 anos de idade. No entanto, há muitos anos as crianças entre 7 e 14 anos são acometidas pela doença.

A diabetes tipo 1 é caracterizada pela destruição das células do pâncreas, o principal motivo é a genética, entretanto, as causas ainda não são completamente conhecidas, alguns especialistas arriscam a teoria de que o aumento de infecções virais pelo mundo podem ser um fator importante.

Como funciona o pâncreas artificial?

O sistema consiste nos seguintes itens:

O pâncreas artificial vai fazer exatamente o que o mecanismo do sistema fisiológico do organismo vai fazer, ele vai controlar o excesso de glicose (hiperglicemia) e a falta de açúcar no sangue (hipoglicemia).

O sensor do sistema vai durar 7 dias, ele tem liberdade de tomar as próprias decisões sobre o aumento ou redução da insulina que deve ser liberada no organismo com base na glicose medida.

No entanto, o uso do pâncreas artificial não exime o portador de diabetes de se descuidar dos exames médicos e muito menos da alimentação controlada de carboidratos e açúcares.

Quais as vantagens do pâncreas artificial no controle da diabetes?

Essa tecnologia tem sido vista com um grande avanço para os portadores de diabetes tipo 1, basicamente por dois motivos:

Na realidade, é uma facilidade no tratamento, os estudos realizados pela Universidade de Cambridge mostraram que o pâncreas artificial é uma forma segura e bastante eficaz para pacientes ambulatoriais de diabetes tipo 1.

O aparelho permite que os diabéticos possam desfrutar de uma vida normal, obviamente que o cálculo de carboidratos e controle no uso de açúcares ainda deve ser monitorado individualmente por eles, pois o pâncreas artificial atua no controle da doença e não necessariamente na cura.

Por isso, é fundamental que os portadores da doença conheçam a doença e saibam quais os cuidados que precisam ter para o resto da vida, dessa forma, os riscos de desenvolvimento de outras patologias decorrentes do diabetes serão minimizados.

O acompanhamento médico ainda continua sendo indispensável para a melhoria da qualidade de vida do diabético, bem como avaliar quais das formas de tratamentos disponíveis são as melhores para cada paciente em específico.

Se você quer saber mais sobre o pâncreas artificial, não deixe de agendar uma consulta com o endocrinologista.

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